quinta-feira, 22 de março de 2007

Alimentos funcionais, funcionam como?


"Desde o início da década de 90 já existiam na Secretaria de Vigilância Sanitária pedidos de análise para fins de registro de diversos produtos até então não reconhecidos como alimentos, no conceito tradicional. Com o passar dos anos, além do aumento do número de pedidos, aumentou também a sua variedade (...). Somente a partir de 1998, depois de mais de um ano de trabalho e pesquisa, contando com a contribuição de várias instituições e pesquisadores da área de nutrição, toxicologia, tecnologia de alimentos e outras, foi proposta e aprovada pela Vigilância Sanitária a regulamentação técnica para análise de novos alimentos e ingredientes, aí incluídos os chamados "alimentos funcionais"." (texto de apresentação da Comissão Tecnocientífica de Assessoramento em Alimentos Funcionais e Novos Alimentos – jul 2004)

Para tratar do caso dos "intestinos preguiçosos", vamos aos alimentos funcionais que nos interessam por ora:


  • Probióticos são alimentos que fornecem microorganismos vivos e suficientemente resistentes para sobreviverem às condições do aparelho digestivo e chegarem ao intestino grosso onde comporão a microflora benéfica. (Obs.: a Yakult se orgulha de ter introduzido o primeiro alimento probiótico no mercado brasileiro)

  • Prebióticos são alimentos que fornecem nutrientes favoráveis ao crescimento e desenvolvimento da microflora benéfica que, dominante, neutralizará eventuais efeitos patogênicos da flora indesejável. São alimentos geralmente adicionados de fibras alimentares solúveis (em quantidades que inequivocamente tenham esse fim, pois fibras também podem ser adicionadas com fins meramente tecnológicos).


Hummm... 40% das fibras fornecidas por um alimento prebiótico se transformam em massa microbiana benéfica capaz de fermentá-las; 50% em ácidos graxos voláteis; e 10% em gases. Com isso e mais alguns detalhes sobre as possíveis fontes de fibras, vamos selecionando o que vive e o que morre dentro de nosso organismo.

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