Conversar com qualquer pessoa ligada à ciência da alimentação e saúde pode ser aterrador: praticamente não existem alimentos que não ofereçam algum risco, que não contenha composto nocivo à saúde, mesmo entre os alimentos in natura. Porém, cada um destes riscos, quando considerado isoladamente, é muito pequeno e, na maioria das vezes, diluído no longo prazo.
É por isso que os orgãos oficiais, a indústria, a ciência, enfim a sociedade, convive com suspeitas de toxicidade e com dezenas de ameças como a relacionada ao aspartame ou à alta contaminação dos pés de alface. É simplesmente impossível enfrentar todos os potenciais problemas sem matar metade do mundo de fome e a outra metade de falta de trabalho.
Mas então, esse negócio de alimentação saudável é coisa de gente xiita, desconhecedora das descobertas da ciência?
A ciência reconhece o diabetes, a obesidade e as doenças cardiovasculares entre outras infelicidades, como relacionadas à alimentação e estilo de vida. Só não consegue dizer especificamente quais ações e atitudes são decisivas na aquisição destas doenças.
Para quem fica doente sem saber exatamente porque, a medicina oferece uma solução: ela pode combater muitos efeitos da maioria das doenças e manter a vida por muito tempo. Basta que estejamos dispostos a aceitar uma picadinha de insulina diária, uma operaçãozinha de redução de estômago, um pouquinho de dor entre as doses de analgésico, uma certa limitação nos movimentos, uma dieta bem espartana, uma conta na farmácia que facilmente ultrapassa o salário mínimo, entre outros pequenos incômodos. E assim a vida continua.
Não se trata de ignorância ou misticismo. Talvez de exagero. Mas mesmo assim prefiro pagar o preço por alimentos orgânicos. Não aceitar qualquer coisa só porque o Ministério da Saúde permite que seja vendida, pode valer uma mudança de hábitos que, além de me manter longe dos médicos, talvez ajude o mundo a descobrir uma forma econômica de se viver com saúde.
É por isso que os orgãos oficiais, a indústria, a ciência, enfim a sociedade, convive com suspeitas de toxicidade e com dezenas de ameças como a relacionada ao aspartame ou à alta contaminação dos pés de alface. É simplesmente impossível enfrentar todos os potenciais problemas sem matar metade do mundo de fome e a outra metade de falta de trabalho.
Mas então, esse negócio de alimentação saudável é coisa de gente xiita, desconhecedora das descobertas da ciência?
A ciência reconhece o diabetes, a obesidade e as doenças cardiovasculares entre outras infelicidades, como relacionadas à alimentação e estilo de vida. Só não consegue dizer especificamente quais ações e atitudes são decisivas na aquisição destas doenças.
Para quem fica doente sem saber exatamente porque, a medicina oferece uma solução: ela pode combater muitos efeitos da maioria das doenças e manter a vida por muito tempo. Basta que estejamos dispostos a aceitar uma picadinha de insulina diária, uma operaçãozinha de redução de estômago, um pouquinho de dor entre as doses de analgésico, uma certa limitação nos movimentos, uma dieta bem espartana, uma conta na farmácia que facilmente ultrapassa o salário mínimo, entre outros pequenos incômodos. E assim a vida continua.
Não se trata de ignorância ou misticismo. Talvez de exagero. Mas mesmo assim prefiro pagar o preço por alimentos orgânicos. Não aceitar qualquer coisa só porque o Ministério da Saúde permite que seja vendida, pode valer uma mudança de hábitos que, além de me manter longe dos médicos, talvez ajude o mundo a descobrir uma forma econômica de se viver com saúde.
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