domingo, 3 de junho de 2007

Um ataque vegetariano





Vegetarianismo: um assunto que sempre suscita controvérsias.

Já experimentamos e gostamos. Ou ficamos indiferentes. Mas há quem nem queira pensar no assunto!

Então, enquanto não trazemos outras contribuições, vai um textinho que, no mínimo, coloca 'pulgas atrás da orelha'.

“(...) nas regiões mais extremas das Montanhas Canadenses, (...) as temperaturas durante o inverno chegam a 56ºC abaixo de zero. (...) E assim o índio descreveu em detalhes a maneira como os caçadores matam um alce, abrem a carcaça na parte de trás, exatamente acima dos rins. Ali eles encontravam aquilo que o índio descreveu como duas pequenas bolas de gordura. As glândulas supra-renais. Estas duas pequenas bolas de gordura* eram divididas em tantos pedaços quantos fossem os membros da família. Cada um comeria sua parte. As paredes do segundo estômago do alce eram também comidas. Gente primitiva, cujos cientistas haviam estudado os animais selvagens em liberdade, aprenderam a comer os órgãos internos dos animais; freqüentemente a carne musculosa e o filé mignon eram jogados aos cães. O homem civilizado moderno, comendo por prazer e não por uma questão de sobrevivência, faz o contrário.” In: Dufty, William. Sugar Blues. p. 88-89. Ed. Ground Informação: Rio de Janeiro, 1975

E você? É ou já foi veggie? Gostaria mas acha que não dá? Está convencido ou tem dúvidas quanto à utilidade da conduta?

Escreva seu comentário, queremos muito saber sua opinião.

*São, na verdade, as glândulas supra-renais do animal abatido, principal fonte de vitamina C daquela população.

2 comentários:

  1. Anônimo11:24 AM

    Sou vegetariana há praticamente 3 anos, já havia pensado no assunto, mas nunca conseguia.

    Sei que é possível, não tenho anemia nem algo do tipo, consumo derivados do leite e mel, raramente ovos e me permito algumas vezes ingerir peixe por recomendação médica.

    Ao se tornar vegetariano o legal é que a comida passa a ter um papel ainda mais importante em sua vida, pois vc não irá apenas comê-la, mas se preocupa com a qualidade do alimento ingerido, desde a escolha dos vegetais no momento da compra, receitas e até sua cocção.

    Eu posso dizer que me descobri uma boa "cozinheira" após esta decisão e é ótimo aos poucos introduzir estes alimentos no cotidiano de amigos, aprentes, namorado, todos acabam por descobrir que alguns alimentos que não comiam pq não gostavam podem ser bons.

    Acho q falaria por muitos posts, pois realmente foi algo muito bom para mim!

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  2. Fui veggie por 5 anos, e me sentia muito bem. Até hoje é uma alegria contribuir com o churrasco dos colegas levando batatinhas, cebolinhas, salada, vinagrete, abacaxi... e observar que TODO MUNDO adora!

    E, muito embora não tenha observado qualquer problemas de saúde (claro! muito fácil não ter problemas de saúde quando se tem vinte e vários anos), só esse motivo não é o suficiente para persistir pois ser vegetariana comendo fora de casa, na hora errada e em boa medida à base de junk food não costuma, de qualquer modo, ser saudável.

    Afinal, é possível ser vetariano liberando geral no trigo e derivados, açucarados em geral, bebidas alcoólicas (ou não) e toda sorte de laticínios.

    Fui vegetariana porque acredito (até hoje) que a carne carrega a semente (energia, aura, karma, como queira) do sofrimento animal. Basta saber que ela chega ao seu prato, na verdade, em processo de putrefação. Coisa muito boa não parece ser, não é mesmo?

    Os lobistas da carne apelam para a nutrição, a história dos aminoácidos essenciais, da biodisponibilidade do ferro, zinco e blá, blá, blá (www.sic.org.br). Não sei não, mas tem gente séria que não seria assim tão taxativa...

    Mas gostei mesmo do discurso de Gandhi em (http://www.vegetarianismo.com.br/sitio/index.php?option=com_content&task=view&id=363&Itemid=39): aqui ele dá um fechamento muito legal às minhas dúvidas sobre se volto ou não.

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