“Aquilo que a vanguarda da endocrinologia nos diz hoje, as feiticeiras do período que chamamos Idade das Trevas conheciam por instinto ou aprenderam por experiência. (...) Anatomia, alquimia e farmacologia floresciam entre essa gente muito tempo antes de se tornarem uma prática generalizada. Esses terapeutas da natureza acreditavam que o universo era governado por uma lei e ordem da qual faziam parte todas as pétalas de todas as plantas. (...) Enquanto os médicos eram poucos, praticando selvagens rituais masculinos, como sangrias e extirpação de membros, os naturistas eram capazes de curar as pessoas combinando os poderes curativos das plantas com postura de mãos e conselhos baseados no bom senso sobre dieta, jejum e prece. (...)
Os naturistas percebiam o poder de várias plantas e alimentos para distinguir entre uma comida saudável e substâncias venenosas, freqüentemente utilizavam um instrumento muito comum entre as civilizações antigas: uma forquilha, um pêndulo (...) presa por um pedaço de barbante. (...) Hoje essa arte primitiva está sendo redescoberta por engenheiros e cientistas de todo o mundo e reutilizada para a medição da vitalidade dos alimentos. Enquanto o suco fresco da beterraba açucareira registra 8.500 unidades de saudável e radiante energia, uma porção de açúcar refinado registra zero, embora a soma de calorias inertes possa permancer mais ou menos constante em ambos.”
Dufty, William. Sugar Blues. p. 33-34. Ed. Ground Informação: Rio de Janeiro, 1975
sexta-feira, 13 de abril de 2007
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