Há pouco um amigo me disse que “meu intestino e eu somos dois preguiçosos.” Fiquei indignada. Pra mim isso soa algo como “sem advogado não se faz justiça”. rs. Você aí, acredita em “intestinos preguiçosos”?
Bem, tratei de juntar umas idéias e passo a oferecê-las aqui nesse espaço. Fugindo, é claro, de questões psicanalíticas e médicas – como as tratadas em http://www.hidrocolon.com.br/doencas.php – que, obviamente, não são a minha “praia”. Também não vou tratar sozinha sobre os efeitos de uma digestão difícil e lenta sobre a saúde geral. Mas acredite, não são nada bons. E o pior é que quase ninguém fala disso.
Chama-se constipação quando a matéria fecal permanece por muito tempo no cólon – a maior seção do intestino grosso, responsável pela extração de água das fezes – e suas principais causas dietéticas são a prevalência de alimentos refinados ou beneficiados, consumo insuficiente de líquidos, suplementação de ferro e uso excessivo de laxantes. Daqui em diante, todo mundo “tá careca de saber” que uma alimentação com alto teor de fibras pode prevenir e tratar constipação. E que isso pode ser conseguido através de frutas e hortaliças frescas, legumes, cereais e pães integrais, farelos, sementes, ameixa, blá, blá, blá.
O que pouca gente lembra é que só fibras não bastam: tem que consumí-las junto com água para que formem um bolo macio, sendo que a água que se “liga” a elas, o cólon não “resseca”. Então aquela barrinha de cereais, consumida sozinha no lanchinho da tarde, não vai fazer milagre nenhum pra você. Já um chuchu... ;-). É disso que acusam os alimentos refinados, beneficiados, processados: se a vida moderna ganhou em facilidade, perdeu em equilíbrio.
Outra coisa que quase ninguém diz é que consumir fibras em demasia empobrece a alimentação e, se por um lado melhora o funcionamento do intestino - e além disso impede ou retarda a absorção de colesterol e açúcares - também atrapalha a absorção de cálcio, magnésio, ferro e zinco (ossos, sangue e anti-stress) naturalmente presentes numa alimentação equilibrada. Portanto, nada de exageros! (continua...)
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