Essa imagem é a de uma flor de baunilha... Bonita, não?
Pois certa vez ouvi de um aprendiz de feiticeiro (ops, confeiteiro), que o cheiro de baunilha, era o verdadeiro cheiro do chocolate.
E pra quem ainda não sabia, nossa contribuição: a baunilha autêntica evoca lembrança de chocolate, simplesmente porque as deliciosas barras ao leite, no mundo inteiro, são aromatizadas com baunilha, ou vanilina, que é o nome da sua substância aromática.
quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007
terça-feira, 6 de fevereiro de 2007
Um também filósofo
Recebi outro dia uma citação de Albert Einstein que me pareceu bastante aderente ao espírito desse blog. Transcrevo-a sem pudores:
“A democratização da ciência é de grande interesse se proceder de uma boa fonte. Ao se procurar simplificarem as coisas, não se devem deformá-las. A democratização tem de ser fiel ao pensamento inicial. (...) a sociedade torna possível o trabalho dos sábios, alimenta-os. Tem, pois, por seu lado, o direito de lhes pedir uma alimentação digestiva...”
É claro que o cientista estava falando de “alimentação intelectual”. Mas aproveito o mote para falar um pouquinho de digestão sob o título "Intestinos preguiçosos: isso é coisa que botaram na sua cabeça".
“A democratização da ciência é de grande interesse se proceder de uma boa fonte. Ao se procurar simplificarem as coisas, não se devem deformá-las. A democratização tem de ser fiel ao pensamento inicial. (...) a sociedade torna possível o trabalho dos sábios, alimenta-os. Tem, pois, por seu lado, o direito de lhes pedir uma alimentação digestiva...”
É claro que o cientista estava falando de “alimentação intelectual”. Mas aproveito o mote para falar um pouquinho de digestão sob o título "Intestinos preguiçosos: isso é coisa que botaram na sua cabeça".
Intestinos preguiçosos: isso é coisa que botaram na sua cabeça.
Há pouco um amigo me disse que “meu intestino e eu somos dois preguiçosos.” Fiquei indignada. Pra mim isso soa algo como “sem advogado não se faz justiça”. rs. Você aí, acredita em “intestinos preguiçosos”?
Bem, tratei de juntar umas idéias e passo a oferecê-las aqui nesse espaço. Fugindo, é claro, de questões psicanalíticas e médicas – como as tratadas em http://www.hidrocolon.com.br/doencas.php – que, obviamente, não são a minha “praia”. Também não vou tratar sozinha sobre os efeitos de uma digestão difícil e lenta sobre a saúde geral. Mas acredite, não são nada bons. E o pior é que quase ninguém fala disso.
Chama-se constipação quando a matéria fecal permanece por muito tempo no cólon – a maior seção do intestino grosso, responsável pela extração de água das fezes – e suas principais causas dietéticas são a prevalência de alimentos refinados ou beneficiados, consumo insuficiente de líquidos, suplementação de ferro e uso excessivo de laxantes. Daqui em diante, todo mundo “tá careca de saber” que uma alimentação com alto teor de fibras pode prevenir e tratar constipação. E que isso pode ser conseguido através de frutas e hortaliças frescas, legumes, cereais e pães integrais, farelos, sementes, ameixa, blá, blá, blá.
O que pouca gente lembra é que só fibras não bastam: tem que consumí-las junto com água para que formem um bolo macio, sendo que a água que se “liga” a elas, o cólon não “resseca”. Então aquela barrinha de cereais, consumida sozinha no lanchinho da tarde, não vai fazer milagre nenhum pra você. Já um chuchu... ;-). É disso que acusam os alimentos refinados, beneficiados, processados: se a vida moderna ganhou em facilidade, perdeu em equilíbrio.
Outra coisa que quase ninguém diz é que consumir fibras em demasia empobrece a alimentação e, se por um lado melhora o funcionamento do intestino - e além disso impede ou retarda a absorção de colesterol e açúcares - também atrapalha a absorção de cálcio, magnésio, ferro e zinco (ossos, sangue e anti-stress) naturalmente presentes numa alimentação equilibrada. Portanto, nada de exageros! (continua...)
Bem, tratei de juntar umas idéias e passo a oferecê-las aqui nesse espaço. Fugindo, é claro, de questões psicanalíticas e médicas – como as tratadas em http://www.hidrocolon.com.br/doencas.php – que, obviamente, não são a minha “praia”. Também não vou tratar sozinha sobre os efeitos de uma digestão difícil e lenta sobre a saúde geral. Mas acredite, não são nada bons. E o pior é que quase ninguém fala disso.
Chama-se constipação quando a matéria fecal permanece por muito tempo no cólon – a maior seção do intestino grosso, responsável pela extração de água das fezes – e suas principais causas dietéticas são a prevalência de alimentos refinados ou beneficiados, consumo insuficiente de líquidos, suplementação de ferro e uso excessivo de laxantes. Daqui em diante, todo mundo “tá careca de saber” que uma alimentação com alto teor de fibras pode prevenir e tratar constipação. E que isso pode ser conseguido através de frutas e hortaliças frescas, legumes, cereais e pães integrais, farelos, sementes, ameixa, blá, blá, blá.
O que pouca gente lembra é que só fibras não bastam: tem que consumí-las junto com água para que formem um bolo macio, sendo que a água que se “liga” a elas, o cólon não “resseca”. Então aquela barrinha de cereais, consumida sozinha no lanchinho da tarde, não vai fazer milagre nenhum pra você. Já um chuchu... ;-). É disso que acusam os alimentos refinados, beneficiados, processados: se a vida moderna ganhou em facilidade, perdeu em equilíbrio.
Outra coisa que quase ninguém diz é que consumir fibras em demasia empobrece a alimentação e, se por um lado melhora o funcionamento do intestino - e além disso impede ou retarda a absorção de colesterol e açúcares - também atrapalha a absorção de cálcio, magnésio, ferro e zinco (ossos, sangue e anti-stress) naturalmente presentes numa alimentação equilibrada. Portanto, nada de exageros! (continua...)
O Valor Diário de Referência
(continuação...)
Não é à toa que todo rótulo de produto alimentar traz uma coluninha na tabela de informação nutricional chamada “% VD”. Você já reparou? Pois é, também quase ninguém presta atenção nela! Por ali a gente identifica facilmente os alimentos nutricionalmente desequilibrados. Isso só pra falar do básico – carboidratos, proteínas, gorduras e fibras – sem nem entrar no mérito se são adequados em vitaminas e minerais. Mas vamos ao VD (valor diário de referência), e se você quiser mais informações a respeito dele, escreva um comentário aqui pra gente preparar um material especialmente dedicado a esse assunto.
Quando um alimento traz no rótulo, por exemplo, que uma de suas porções fornece 20% do VD de fibras – uau! - isso significa que, para uma “pessoa média”, o total de fibras fornecidas por 5 porções desse alimento, é o suficiente para 1 dia. Isso nos dá uma noção do que seria uma ingestão razoável de fibras. Nem muito mais, nem muito menos. E creio mesmo que tais informações prestam um serviço inestimável à sociedade do ponto de vista da saúde pública. Resta-nos educar-nos para melhor utilizá-las.
O assunto continua nas próximas postagens. Há muito ainda o que falar sobre fibras e o que a indústria tem feito pra reverter a baixa disponibilidade delas na alimentação. Até lá.
Não é à toa que todo rótulo de produto alimentar traz uma coluninha na tabela de informação nutricional chamada “% VD”. Você já reparou? Pois é, também quase ninguém presta atenção nela! Por ali a gente identifica facilmente os alimentos nutricionalmente desequilibrados. Isso só pra falar do básico – carboidratos, proteínas, gorduras e fibras – sem nem entrar no mérito se são adequados em vitaminas e minerais. Mas vamos ao VD (valor diário de referência), e se você quiser mais informações a respeito dele, escreva um comentário aqui pra gente preparar um material especialmente dedicado a esse assunto.
Quando um alimento traz no rótulo, por exemplo, que uma de suas porções fornece 20% do VD de fibras – uau! - isso significa que, para uma “pessoa média”, o total de fibras fornecidas por 5 porções desse alimento, é o suficiente para 1 dia. Isso nos dá uma noção do que seria uma ingestão razoável de fibras. Nem muito mais, nem muito menos. E creio mesmo que tais informações prestam um serviço inestimável à sociedade do ponto de vista da saúde pública. Resta-nos educar-nos para melhor utilizá-las.
O assunto continua nas próximas postagens. Há muito ainda o que falar sobre fibras e o que a indústria tem feito pra reverter a baixa disponibilidade delas na alimentação. Até lá.
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