sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Receita Nova, eba!!!

Brigadeirão Diet

1 colher de sopa bem cheia (15g) de amido de arroz dissolvido em 150 ml de leite desnatado
1 pacote (12g) de gelatina em pó sem sabor e sem cor hidratado com 2 colheres de água
2 colheres (15g) de manteiga de cacau, margarina zero trans ou manteiga sem sal
4 colheres bem cheias (50g) de cacau em pó (puro, não chocolate em pó - que tem açúcar, nem achocolatado - que tem muito carboidrato de digestão rápida)
850 ml de leite desnatado
11 colheres bem cheias (220g) de leite em pó
Adoçante a gosto*
Granulado diet a gosto

*Indicamos o uso de qualquer adoçante em pó, desde que não seja do tipo "use como açúcar", pois estes têm menor poder edulcorante.

Modo de preparo:

1) Bata no liquidificador o adoçante, a manteiga ou margarina, o leite, o leite em pó e o cacau.

2) Leve a mistura do liquidificador ao fogo médio, mexendo sempre, até cozinhar bem e reduzir um pouco.

3) Separe uma concha desse cozido e junte à gelatina hidratada para dissolvê-la.

4) Verta o amido dissolvido em leite na panela e continue cozinhando, sem parar de mexer, até engrossar.

5) Baixe o fogo e continue cozinhando por cerca de 3 minutos, mexendo para não grudar no fundo.

6) Retire do fogo e misture bem a gelatina dissolvida anteriormente.

7) Verta tudo em uma forma redonda de furo central previamente molhada, para que possa desenformar com maior facilidade.

8) Leve à geladeira coberto, de um dia para o outro, e depois desenforme sobre um prato.

9) Enfeite com o granulado diet.

Esta receita pode ser dividida em 20 pequenas porções, cada uma com 67,5 g e a seguintes vantagens sobre um produto tradicional:

- Reduzidíssima quantidade de carboidratos, além de não ter açúcar, de qualquer natureza, adicionado;

-Por conseqüência, com mais proteínas e minerais, especialmente o cálcio do leite;

- Zero gordura trans e, se não for usada manteiga nem leite integral, quase zero de colesterol;

Quando você experimentar, nos dê a sua opinião. Mas se tiver sem tempo de fazer, http://www.clarisalimentos.com.br/. Lá seu Brigadeirão já está prontinho, com um pouco menos de calorias e gorduras, adoçado com o estado da arte em adoçantes culinários.

O que seria Beneo?

Beneo TM é uma marca da empresa Orafti, a maior produtora de ingredientes derivados da raíz da chicória no mundo, iniciada na Bélgica e hoje também produzindo no Chile.

Com esta marca, e usando os ingredientes a ela associados, indústrias alimentícias do mundo todo podem comunicar, "num pacote só", um bom conjunto de benefícios à saúde que os seus produtos podem proporcionar, bastando no entanto que o consumidor saiba do que se trata.

Há já uma década a Orafti trouxe para o mercado brasileiro seus produtos, notadamente as inulinas e oligofrutoses que são tipos de fibras alimentares solúveis extraídas da raíz da chicória (foto acima). Tais ingredientes, devidamente aplicados na indústria alimentícia, têm o condão de enriquecer a dieta dos seus consumidores com uma quantidade e qualidade de fibras em grande parte esquecidas pela dieta moderna.

Para se ter uma idéia dos benefícios da ingestão da inulina e oligofrutoses, veja um dos press releases que dá conta de alguns resultados de estudos relacionando esses ingredientes e a saúde humana.

À parte o que se encontra no site porém, nessa mesma 5ª Conferência do press release citado, o arqueólogo Jeff Leach deu uma palestra sobre o papel dos prebióticos (dentre os quais estão a inulina e as oligofrutoses) na dieta dos nossos antepassados e sua relevância para a saúde e nutrição humana modernas. Tal contribuição se encontra impresso no Newsletter número 15 da mesma empresa, publicada no outono de 2006, cujo extrato segue livremente traduzido por nós:
"Geneticamente nós somos caçadores-coletores vivendo num ambiente nutricional que provê uma dieta baseada em vegetais, de alto conteúdo de fibras, o que é compatível com nosso genoma (...) [enquanto] as dietas modernas oferecem uma realidade de baixa fibra, alta gordura e alimentos de carboidratos refinados. Nossa comida moderna não seria reconhecida pelos nossos ancestrais como uma dieta apropriada. O mesmo se passa para nossa microflora"

"De uma perspectiva evolutiva nós não comemos fibras e prebióticos suficientes. Uma média de ingestão contendo 2 a 4g por dia de prebióticos, e menos de 20g por dia de fibras nos países mais desenvolvidos. Isso é um quarto ou menos do que comiam nossos ancestrais. Os estudos que tentam relacionar saúde com a ingestão de fibras dietéticas ou de frutas e vegetais frequentemente têm apresentado resultados nulos. Isso deve ser porque mesmo as 'altas ingestões de fibras' desses estudos estavam na região de 25-30g por dia, o que está muito longe da quantidade necessária para a saúde se for tomada a dieta dos primeiros humanos como marco de referência. Em minha opinião, uma ingestão diária de 50-75g de fibras, incluindo 10 a 25g por dia de prebióticos, deve ser o ótimo."

Eis mais um pedaço do elefante.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Entre a "meia" ciência e a sabedoria popular...

fico, sem dúvida, com a segunda, na maioria das escolhas diárias.

É o que me passa ao confrontar um estudo toxicológico sobre o ciclamato (adoçante artificial) com o ditado que diz: "a diferença entre o remédio e o veneno é a dose".

É certo que esse adoçante já é bem antigo, tão controverso quanto cientificamente testado, teve seu uso proibido nos Estados Unidos na década de 70, e, pensando bem, tem coisa melhor por aí...

Mas o que me interessa dizer não é isso. Interessa dizer algo acerca da disciplina da toxicologia, uma ciência que se vale do método experimental para tirar suas conclusões, por sinal muito úteis para o mundo moderno em que, com cada vez maior velocidade, são introduzidas novas moléculas no ambiente natural para que os seres as absorvam e, com elas ou diante delas, reajam.

Porém, como se pode depreender de uma rápida olhada no estudo em hiperlink, o conhecimento sobre a toxicologia de uma substância está para o homem (e também para os cientistas) assim como um elefante está para um cego: o cego apalpa o elefante, ouve o elefante, sente sua textura, pode descrevê-lo sob muitos aspectos, mas não pode compreender o elefante em toda a sua completude. (Perdoe-me, caro leitor, a metáfora tosca, mas acho que deu pra entender, certo? ;-) )

Assim são os resultados parciais dos estudos em toxicologia: cada um por si só não explica o "elefante" mas tão somente uma parte dele. E nós, caro leitor, nós leigos ou semi-leigos, que estamos do lado de cá só recebendo essas moléculas que os outros inventam, ficamos aturdidos com notícias alarmadas, às vezes entupindo nossas inocentes caixas de e-mail, noticiando que substância tal causa câncer, substância não sei qual foi proibida lá mas não cá, etc.

Não que sejam mentiras, mas devemos lembrar que isso não é tudo. Cada estudo é um pequeno tijolinho a participar da construção do conhecimento necessário para condenar ou rejeitar esta ou aquela solução engendrada para a vida moderna.

Enquanto isso, prudente é lembrar do ditado que, em minha modesta opinião, seria o "pai" dos IDA´s (Ingestão Diária Aceitável): se não se pode evitar completamente, então que seja a dose pequena.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Água, simples assim! E tim-tim.


Certa vez estive numa conferência corporativa de vendas organizada por uma importante indústria do ramo de bebidas. Dentre todas as mensagens motivacionais emanadas do principal executivo da ocasião, a que mais me marcou, e que acabei retendo, foi algo mais ou menos assim: "O brasileiro bebe em média X litros de bebidas não alcoólicas por ano. Nós podemos suprí-las, inclusive substituindo tudo o que se toma de água, pelos nossos produtos."

Bonito? Não exatamente. Empolgante, talvez... E, de certa forma, penso que ele, como executivo de vendas, tinha razão. De outro modo, como explicar a explosão - e o enorme sucesso - de bebidas gaseificadas ou não, muitas vezes adoçadas - ainda que sem adição de açúcar -, e sempre aromatizadas? Parece até que as pessoas não gostam de água e portanto... têm que disfarçar o gosto com qualquer outra coisa.
Pois nada pode substituir a água pura, limpa, livre de contaminantes químicos ou biológicos, para a manutenção da saúde humana. E o motivo é simples: há toda uma sorte de estudos relacionando a adequada hidratação à prevenção de doenças, inclusive o câncer. E, de acordo com a nossa colaboradora de outra postagem deste blog, uma ingestão diária de 30ml por kg de peso corpóreo é o mínimo desejável.
Ora, quem tem 100kg deve ingerir 3 litros de água, o equivalente a 12 copos americanos grandes; quem tem 70 kg, quase 9 copos; e assim por diante. E, convenhamos, essa não é das proezas mais simples de se realizar! Pois além de beber (lembrar, ter ao alcance, desenvolver hábito, etc.) tem-se também que dar conta da saída disso tudo.
Quando se consome água na forma de sucos, refrigerantes, chás, isotônicos, etc., o efeito é proporcionalmente menor, o que demanda ainda mais líquidos para se obter o mesmo resultado. Daí a maior vantagem da ingestão de água pura.
E pra quem pode, e consegue, as recompensas parecem ser grandes. Eu, que andei observando, vejo a diferença: debaixo do sol, após atividades extenuantes, meio litro de água faz milagres, parece que você fica novo de novo. Uma simples semaninha cumprindo a meta diária tira dores das articulações, dos rins, aumenta a disposição, melhora o sono, torna mais desperto.
Independentemente dos resultados de estudos, só pela lógica, isso faz muito sentido. Por óbvio que aumentando a limpeza orgânica, menos radicais livres, menos toxinas, menos doenças degenerativas, menor envelhecimento. Por outro lado, imagine-se o quanto de pequenas doenças sem explicação podem ter origem numa leve mas permanente desidratação?
Bem, fica lançada uma proposta para promessa de Ano Novo: beber mais água.
Feliz 2008. Tim-tim.