domingo, 21 de março de 2010

A inocente FRUTOSE

Eu tive avós diabéticas. Quando ainda criança, e recordando-me bem da cena, uma delas me mostrou uma caixinha de frutose na prateleira do supermercado dizendo que aquele era o açúcar que ela podia comer, que o médico recomendou, e que era açúcar de fruta.

Lembrança muito remota e que de repente surgiu do fundo do meu HD, puxado pela leitura de um material do Programa Minha Escolha - para o qual, aliás, "tiro o chapéu", pois é a realização concreta de um sonho nosso na Claris, de que existisse algum meio de classificar definitivamente um alimento pelo seu nível de saúde associado, separando finalmente joio de trigo - de onde tirei o seguinte texto, pedindo licença ao Instituto, e desde logo informando a fonte:


"O alto consumo de carboidratos tem como conseqüência não apenas o ganho de peso, mas também a elevação dos níveis de triglicérides no sangue. Além disso, estudos clínicos confirmam que a alta ingestão de açúcares (sacarose e, particularmente, a frutose) pode favorecer o ganho de peso e o desenvolvimento de outros componentes da síndrome metabólica."
(Evidências sobre os fatores dietéticos envolvidos no desenvolvimento de doenças crônicas. in Whitepaper do Programa Minha Escolha, veiculado em mar/2010)

E apesar da proscrição da frutose como ingrediente em alimentos "dietéticos", muita gente ainda acha que a frutose é natural e inocente. Uma, que de natural não tem nada, porque não existe árvore que dê frutose em cubinhos. Duas, que não é inocente, vista a constatação científica do exposto acima.

E o pior é que tem até produto industrializado no mercado que se diz "sem adição de açúcares", sendo cheio de frutose. Pois não é nem dietético, nem sem açúcar. Olho vivo!

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